sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

as escolhas de...

Todas as sextas-feiras o CRESCER vai andar por aí a fazer perguntas e vai querer conhecer as escolhas dos visados.


Desta vez, pedimos as escolhas relativas a um lugar, ao seu percurso profissional e a um livro...


As escolhas de Orlanda Carvalho, auxiliar de ação educativa.





Um lugar
Igreja Nossa Senhora da Conceição
Neste momento, prefiro os lugares onde não há muito barulho nem confusão. Não sou a favor ou contra as religiões, mas eu sinto-me muito bem na Igreja da Nossa Senhora da Conceição do Marquês, principalmente quando está praticamente vazia. Vou lá muitas vezes porque é um lugar que me dá paz de espírito. É lá que eu acabo por desabafar e conversar comigo mesma, acabando por funcionar como um espaço de autocrítica. O meu trabalho é muito exigente porque é difícil saber como lidar com os outros da melhor maneira e, para além disso, hoje em dia é muito complicado educar e perceber como as pessoas vão reagir a um sorriso ou a uma atitude mais autoritária. No fundo, os alunos são a minha família e a minha companhia durante o dia. Nós temos alunos espetaculares.  


Percurso profissional

antigo edifício da ESÁS
Estou nesta escola há vinte anos, mas trabalhei durante doze anos numa secretaria, na área de contabilidade. Eu tirei um curso de Gestão, mas, entretanto, não correu como esperado. Fui colocada na escola de Nogueira e decidi pedir transferência para a Escola Secundária de Águas Santas. O que me encanta aqui são os alunos e a relação de cumplicidade que crio com alguns deles. Muitas vezes basta um gesto ou um olhar para ambas as partes se entenderem. 
  
Um livro


Eu gosto de ler, porém, neste momento não é o que mais me cativa, talvez por passar o dia a tratar de testes e a fazer contas. Tudo exige uma concentração muito grande. 

Apesar disto, gostei, em particular, de ter lido o livro A Mãe de Máximo Gorki. Foi um dos livros que me marcou mais, pela sua história forte. Relata uma série de situações complicadas dentro da sociedade e de núcleos familiares, tendo influenciado a minha perspetiva de ver e lidar com certas situações.   




Ana Pinto e Rita Almeida

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