O Ministério da Educação vai lançar um projeto-piloto de ensino de mandarim em escolas secundárias públicas no próximo ano letivo. Numa primeira fase, são abrangidos os alunos do 10º ano dos cursos científico-humanísticos.
Em comunicado, o ministério liderado por Nuno Crato explica que esta iniciativa surge na sequência de contactos estabelecidos com o Hanban - Instituto Confúcio da República Popular da China, e tem em conta "a crescente procura pelo ensino desta língua - a mais falada no Mundo".
Já ontem foi publicado em Diário da República o despacho que cria este projeto-piloto, estabelecendo a "oferta do mandarim como Língua Estrangeira III no currículo do ensino secundário, no ano letivo de 2015 -2016". O documento admite alargar o projeto "a outros agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas" no ano letivo seguinte.
Em nota enviada às redações, o ministério da Educação indica que "está a ser finalizado um protocolo de colaboração", a assinar com o Hanban, "tendo em vista a definição dos termos da cedência graciosa de professores chineses para colaborar no ensino do Mandarim nas escolas portuguesas". O Ministério "conta também com o apoio das Instituições de Ensino Superior e do Centro Científico e Cultural de Macau na implementação do projeto", continua.
A seleção de escolas teve em conta a "disponibilidade" demonstrada e os "critérios de dispersão geográfica e de proximidade de instituições de ensino superior". O número de escolas a integrar o projeto "está dependente do número de alunos matriculados na referida disciplina de opção, dado disponível somente após o encerramento do período de matrículas", indica ainda o comunicado. @ Económico
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