Comemora-se, no dia 11
de Abril, o Dia Mundial da Doença de Parkinson. Descrita em 1817 pelo médico
inglês James Parkinson. Esta doença degenerativa apresenta como sintomas o
tremor, a rigidez, a acinesia e a instabilidade da postura corporal.
O tremor localizado é, em 70% dos
casos, o sintoma que denuncia o início da doença, surgindo, geralmente, num
membro superior, propagando-se, depois, para o membro oposto. O tremor ocorre
principalmente quando os membros estão em repouso.
A rigidez traduz-se numa dificuldade
de relaxamento dos músculos, que pode atingir qualquer tecido muscular, do
tronco ou dos membros. Esta rigidez inicia-se muitas vezes somente num membro,
pode variar durante o dia, e ser influenciada por fatores como o humor, stress
e medicamentos.
A acinesia define-se pela perda da
função motora espontânea. Tempo de reação prolongado, execução lenta de
movimentos voluntários, dificuldade em alcançar algo com um único e simples
movimento, fadiga rápida como consequência de movimentos repetidos,
incapacidade para executar ações simultâneas e sequenciais e uma face
inexpressiva são algumas das manifestações da acinesia.
A instabilidade postural, associada
à marcha do paciente, é usualmente o último dos sintomas a manifestar-se, sendo
o mais difícil de tratar. Nesta fase, o paciente tem uma postura encurvada, o
que aumenta o rico de quedas.
Com a doença de Parkinson surge,
habitualmente, diminuição do apetite, as dificuldades de deglutição, a
incapacidade em cozinhar, a perda de peso, a osteoporose e a obstipação,
variando a incidência dos sintomas de pessoa para pessoa.
Neste contexto, a alimentação assume
um papel fundamental na vida destes pacientes, devendo os cuidadores e os
profissionais de saúde intervir e incentivar uma ingestão alimentar
equilibrada, onde os nutrientes essenciais estejam presentes.
A ausência de uma alimentação diária
completa, equilibrada e variada pode conduzir a uma perda acentuada de peso,
num curto período de tempo, capaz de levar à desnutrição e a infeções.
De acordo com a Associação
Portuguesa de Doentes de Parkinson, estima-se que existam seis milhões de
pessoas portadoras da doença de Parkinson a nível mundial. Em Portugal as
estimativas apontam para a existência de 20.000 portadores da Doença, embora
não existam dados concretos.
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