Universidades não estão a reconhecer todas as cadeiras que os alunos fazem no estrangeiro. Ministério admite problema.
Alguns
alunos portugueses estão a ter surpresas desagradáveis quando regressam de
Erasmus: problemas nas equivalências, cadeiras que valem créditos diferentes do
que se pensava e até professores que obrigam a que façam novos trabalhos ou
exames. Um semestre no estrangeiro passou a ser para muitos sinónimo de tempo
perdido.
Foi o que aconteceu a Denise Oliveira, aluna do curso de Promoção Artística e Património do Politécnico de Setúbal. Num semestre na Holanda fez nove cadeiras – em vez das seis que faria se tivesse ficado em Portugal –, mas corre o risco de ter de realizar novos exames e trabalhos para conseguir aproveitamento. «As cadeiras não valem os créditos que eu pensava que valiam e, na Holanda, o ano lectivo funciona por períodos e não por semestres», explica a estudante, a quem o coordenador do curso sugeriu «que traduzisse os trabalhos feitos em Inglês para Português» para poderem ser avaliados, apesar de já terem tido notas positivas na Holanda.
A outra opção para Denise é inscrever-se a todos os testes e voltar a fazer as cadeiras que já fez no estrangeiro. Não era o que estava à espera quando se inscreveu no programa de intercâmbio. «Antes de sair do país, assinei uma espécie de contrato – o Learning Agreement – com todas as cadeiras que ia fazer e os créditos. Mas quando cheguei lá percebi que era tudo diferente do que estava no site da universidade holandesa».
Não foi a única a ser surpreendida com uma realidade bem diferente daquela que ficou estabelecida no Learning Agreement– o documento que os estudantes assinam antes de ir para Erasmus e que contém todo plano de estudos que vão fazer o estrangeiro e a garantia de que este vai ser reconhecido quando regressarem a Portugal. @SOL
Foi o que aconteceu a Denise Oliveira, aluna do curso de Promoção Artística e Património do Politécnico de Setúbal. Num semestre na Holanda fez nove cadeiras – em vez das seis que faria se tivesse ficado em Portugal –, mas corre o risco de ter de realizar novos exames e trabalhos para conseguir aproveitamento. «As cadeiras não valem os créditos que eu pensava que valiam e, na Holanda, o ano lectivo funciona por períodos e não por semestres», explica a estudante, a quem o coordenador do curso sugeriu «que traduzisse os trabalhos feitos em Inglês para Português» para poderem ser avaliados, apesar de já terem tido notas positivas na Holanda.
A outra opção para Denise é inscrever-se a todos os testes e voltar a fazer as cadeiras que já fez no estrangeiro. Não era o que estava à espera quando se inscreveu no programa de intercâmbio. «Antes de sair do país, assinei uma espécie de contrato – o Learning Agreement – com todas as cadeiras que ia fazer e os créditos. Mas quando cheguei lá percebi que era tudo diferente do que estava no site da universidade holandesa».
Não foi a única a ser surpreendida com uma realidade bem diferente daquela que ficou estabelecida no Learning Agreement– o documento que os estudantes assinam antes de ir para Erasmus e que contém todo plano de estudos que vão fazer o estrangeiro e a garantia de que este vai ser reconhecido quando regressarem a Portugal. @SOL
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