"Os galardoados com o Nobel de este ano [da Fisiologia e Medicina] revolucionaram a compreensão global do sistema imunitário ao descobrirem os princípios-chave que o tornam funcional”, informou o Instituto Karolinska numa nota de imprensa.
As descobertas dos três investigadoras são um forte contributo na luta contra doenças contagiosas e no desenvolvimento de vacinas, informa ainda a instituição.
Hoffman e Beutler partilham metade do prémio – 1,1 milhões de euros – pelo estudo de ambos que conduziu à descoberta das proteínas responsáveis pelo reconhecimento de microrganismos e activação do sistema imunitário congénito. A outra metade do prémio foi entregue a Ralph Steinman pela descoberta das células dendríticas que activam, regulam e adaptam o sistema imunológico congénito às bactérias e microrganismos. @Sapo com Lusa
Ralph Steinman, um dos vencedores do Nobel da Medicina deste ano, faleceu na passada sexta-feira. Um cancro no pâncreas contra o qual lutava há quatro anos fez com que Ralph Steinman não chegasse a saber que foi laureado com o Nobel da Medicina. O investigador morreu na sexta-feira, três dias antes de a Academia anunciar o seu nome. Os Prémios Nobel não são normalmente atribuídos a título póstumo mas o Comité já fez saber da excecionalidade desta atribuição.
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