Os Wayne Escoffery Quartet atuam este sábado, 30 de abril, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide.
sexta-feira, 29 de abril de 2022
OUVIR: Oeiras recebe concerto de um dos músicos de jazz mais famosos de Nova Iorque
novas moedas especiais de 7,5 euros entram em circulação a 5 de maio
“O Banco de Portugal informa que, no dia 5 de maio de 2022, irá colocar em circulação uma moeda de coleção em liga de prata com o valor facial de 7,50 euros, designada ‘Conclusão 1522’, integrada na série comemorativa do ‘V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão de Magalhães'”, lê-se num aviso publicado no Diário da República.
linha de apoio psicológico do SNS 24 vai manter-se e está disponível também em inglês
DGS atualiza regras sobre uso de máscara que se mantém como "importante medida"
O documento assinado pela diretora-geral da DGS, Graça Freitas, refere que "a utilização de máscaras é uma medida eficaz na prevenção da transmissão de SARS-CoV-2 e continua assim a ser uma importante medida de contenção da infeção".
A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou esta quinta-feira a orientação sobre o uso obrigatório e recomendado de máscara, considerando que a sua utilização se mantém como uma "importante medida" para conter as infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2.
Brasil celebra Saramago no Dia Mundial da Língua Portuguesa
O centésimo aniversário do nascimento de José Saramago servirá de mote para as celebrações do Dia Mundial da Língua Portuguesa, explicou à Lusa o embaixador de Portugal em Brasília.
Earth Day no A3
As professoras de Inglês do 6º ano dinamizaram uma atividade intitulada “Earth Day”, cujos trabalhos dos alunos se encontram expostos no pavilhão A3.
Visit us!
cortesia do envio (texto e fotos) da docente Teresa Lacerda,docente de Inglês
Círculo de Giz - English Theatre 1º ciclo
"No âmbito da disciplina de Inglês, nesta semana, todas as escolas do 1.º Ciclo, do nosso agrupamento, receberam a visita da plataforma de criação teatral Círculo de Giz, que apresentaram as peça John and the enchanted forest (para o 3.º ano) e Once upon a time (para o 4.º ano). Estas peças foram em Inglês, muito interativas, didáticas e divertidas! A reação dos alunos e professores não poderia ter sido melhor!
Muito obrigada a todos os intervenientes por este momento de partilha!"
quinta-feira, 28 de abril de 2022
NASA deteta asteróide que vai passar ao lado da Terra e que é duas vezes maior que Empire State Building
doações regulares de sangue podem ajudar a remover o “químico eterno” do corpo do dador
Yothin Sanchai / EyeEm/ Getty Images |
esperança média de vida recuou um ano em 2020
Uma pessoa nascida em 2020 pode esperar viver 80,4 anos, menos 0,9 anos do que a esperança média de vida à nascença registada na União Europeia em 2019. O Eurostat desenha mapa por regiões.
A esperança média de vida à nascença na União Europeia (UE) recuou em 2020, o ano da chegada da pandemia. De acordo com o Eurostat, uma pessoa nascida nesse ano pode esperar viver 80,4 anos, menos 0,9 anos do que em 2019.
Os dados do gabinete de estatísticas da UE mostram também que a esperança média de vida à nascença das mulheres é mais elevada do que a dos homens em todas as regiões: 83,2 e 77,5 anos, respetivamente.
depressão versus burnout: o que é, quais os sintomas de cada um e como recuperar
acesso ao Ensino Superior: Governo promete reavaliação do modelo
texto de opinião: "O que há é professores a mais"
No meio de tanto derrame verbal e institucional contra a profissão, como pode alguém pretender escolher esta como a sua vida? O que custa a entender é como é que ainda há tantos professores. No meio de tanto vilipêndio e de tanta falta de respeito, aquilo que há, é professores a mais.
Ninguém realmente suspeita da dívida pública que este país tem aos seus professores. Ninguém fora do sistema sequer suspeita do grau de entrega que tantos professores consignam à sua profissão. Aquilo que faz com que os portugueses elejam os professores como uma das mais confiáveis profissões juntamente com bombeiros e médicos é que, com meia dúzia de excepções, as escolas funcionam bem. E funcionam bem por causa dos professores. Apenas por causa dos professores. Por causa daquilo que os professores fazem sem terem de o fazer, entenda-se. Por causa de darem mais meio litro ao litro que têm de dar.
Se, num dado ano, existem milhares de alunos sem professores e isso é razão bastante para alarme, ninguém escreve uma linha sobre os muitos milhares de alunos que têm professor porque, algures, algum professor, alguma direcção escolar, encontraram uma forma de impedir que outros milhares também ficassem sem aulas.
E para quê? Os professores habituaram-se a encarar a sua profissão como uma arte povera. E não deviam. Com isso contaminaram toda a sociedade que passou a achar muito natural que a escola não seja um investimento prioritário.
O discurso de constante vitimização dos professores só é insuportável até ao momento em que se pulveriza o seu parco prestígio com acusações e vilipêndios grosseiramente desligados da realidade escolar. Os professores são, na boca e na cabeça macaqueada de muitos portugueses, gente de pouca virtude, cultura ou aptidão, gente que ali cai porque não consegue nada melhor, ofício de nenhuma fortuna, gente que não produz riqueza nem contribui para o PIB, medíocres estadonovistas ou esquerdistas prepotentes. É escolher. “Claro que cada regra tem a sua excepção”, recordam sempre, para deflagrar o derradeiro golpe.
Mais professores? Como pedir uma coisa dessas? Como se contraria tamanha contumácia contra os professores? Que voz os redime deste continuado e repetido aviltamento?
Sempre que um novo ministério da educação jura cumprir com lealdade as funções que lhe são confiadas, cada professor se disponibiliza para o aceitar como uma nova oportunidade de terem, finalmente, alguém que os defende acima de todos os outros. Reconheçamos que muitos já desistiram deste favor, cedendo ao cinismo canicular, que é a albergaria de toda a frustração.
O que cada professor português hoje mais necessita é de um ministério que professe como sua a incumbência primeira de favorecer e abrigar os seus professores. Estar do seu lado. Abrigá-los de todos os perigos, como se fazia aos órfãos e às viúvas. Saber que estão desmotivados e exaustos não serve para nada. Dizer-lhes que compreendemos porquê, é bonito, mas também não ajuda. É preciso agir depois de os escutar. Para isso basta fazer uma única coisa: dar-lhes tempo. Isto não é lirismo porque tempo é dinheiro. Assinar o cheque. Put your money where your mouth is. Decretar um tecto insuperável de vinte alunos por turma é dinheiro; atribuir uma forte componente de apoios individualizados é dinheiro; conferir autonomia para as direcções escolares poderem preencher horários incompletos com horas de projectos educativos, clubes, apoios, coordenações, horas extraordinárias e dessa forma acabar-se com o flagelo das ausências insubstituíveis, é dinheiro. Tudo isto significa produzir tempo. Ou, dito de outra forma: assinar o cheque.
Ano após ano, ele acabará por perceber que o seu sonho de fazer os outros aprender é, afinal, uma onírica penitência. Lentamente o esgotaremos.
Quando se ouve dizer que os professores estão cansados é porque alguma coisa lhes sanguesssuga a energia. E nada mais é importante num professor do que a sua energia. Perguntem aos vossos filhos. Lembrem-se do vosso melhor professor. Os professores funcionam a baterias. Eléctricas. Daquelas que há agora. É preciso tempo para as recarregar. É preciso impedir que um professor ocupe o seu tempo com justas e fundamentadas, (eu repito, “justas e fundamentadas”) inanidades administrativas. É preciso devolver-lhes tempo. Dar tempo ao professor para que o seja.
O que tem acontecido, mandato após mandato, é o oposto de tudo isto. Como que inevitavelmente, os ministérios acabam insularizados, a confundir todos os professores com os seus sindicatos, ou com os eduquesismos do Superior, ou os funcionários da Educação que querem tudo menos estar dentro de uma sala de aula, ou os illuminati digitais, sempre em ânsias de engordar séquitos de Cassandras. E desta confusão nascem as frases assassinas que perdem professores para ganhar o país. Colocar o país do lado dos professores tem de ser a função primordial de um Ministério da Educação, com letra maiúscula.
E depois fica tudo surpreendido porque ninguém quer ser professor. No meio de tanto derrame verbal e institucional contra a profissão, como pode alguém pretender escolher esta como a sua vida? O que custa a entender é como é que ainda há tantos professores. No meio de tanto vilipêndio e de tanta falta de respeito, aquilo que há, é professores a mais.
Um bom exemplo deste divórcio entre o que se diz que a escola é e aquilo que a escola é, é o debate fandango sobre a dita “ideologização” da Cidadania e Desenvolvimento. Um debate tão completamente alienígena para os professores dessa disciplina, ocupados que estão com problemas concretos a resolver, em vez de se dedicarem à jactância petulante daquele tipo que vai à televisão para discutir como deve fazer-se aquilo que ele próprio nunca fez.
Enquanto se andou a enxovalhar professores por andarem todos os dias a endoutrinar os seus alunos exigindo-lhes que abandonassem a sua insuportável heterossexualidade, andavam os ditos professores a estudar formas de integrar alunos que chegam às escolas vindos da Moldávia, da Ucrânia, do Brasil, da Alemanha, da África do Sul, da Suécia, sem saberem falar uma palavra de português.
Enquanto rios de tinta enegreciam os jornais com professores péssimos que passam a sua vida obcecados em tentar vestir uma saia aos rapazes que a não querem vestir, andavam esses mesmos professores, péssimos, a fazer videoconferências com pedopsiquiatras para saber como enquadrar aquela aluna, cujos pais, drogados, lhe incendiaram a casa, não sendo possível juntar essa rapariga com a sua irmã no mesmo lar de acolhimento, o que muito dilacera o coração de qualquer um, especialmente os seus.
Em cada garrafa os seus alunos colocaram um rótulo onde escreveram um episódio real, anónimo, de choro autêntico. Coisas que fizeram desabar essas torrentes mínimas de emoção. Desta forma debatiam qual é o lugar que a vulnerabilidade ocupa na vida de cada um de nós. E construíram uma peça muito gira.
Enquanto no Parlamento esvoaçavam veementes e mentirosas indignações contra inquéritos de género que querem converter machos varonis em “paneleiróides alarilados”, andava outro professor de Sever do Vouga a preparar idas de alunos a Assembleias Municipais e voltas Erasmus+ para que 20 dos seus alunos conhecessem a Eslováquia, a Estónia e a Itália para estudarem as fake news nos seus media.
Todas aquelas dores que mais apagam a sua confiança e que mais espezinham a sua alegria. Pediram-lhes que escrevessem usando dois instrumentos trazidos de casa: uma caneta que escreva bem e a mais rigorosa honestidade. Escreveram bem. Dobraram em quatro e juntaram os papéis todos numa só mão. Depois decidiram não os ler. Por serem demasiado privados, demasiado pungentes, intoleráveis mesmo, para partilhar num repente qualquer. Talvez um dia, com a pessoa certa. Preferiram pensar nas lições que podem tirar-se de olhar para tanta ferida junta. De onde vem? A quem pertence? Pegaram nestes papéis todos e trituraram aquelas cicatrizes, feitas de sofrimento em tempo real. E ali mesmo, à frente de todos, uma montanha gigante de lutas e de lutos, de combates e torturas interminadas, pareceu, subitamente, irrisória e mínima. Uma maquineta eléctrica, inesperadamente poderosa, reduziu tudo a quase nada. Ao ver aquilo, todos se comoveram com as frases que não leram. Os horrores que suspeitaram, os gritos que não souberam, mas que escutaram. Tudo a desvanecer-se na sua frente. Concluíram que todos somos muito mais do que as batalhas que travamos em segredo.
É isto a escola de hoje. A cidadania de hoje. São estes os professores de hoje. Tenham eles o tempo para o serem e teremos aquilo que todos devemos ambicionar: professores a mais. @ SIC N
quarta-feira, 27 de abril de 2022
saúde: casos de hepatite aguda registados em crianças de quatro países da UE
De acordo com a agência europeia sanitária, fora da UE, foram ainda "notificados nove casos de hepatite aguda em crianças entre 1 e 6 anos no estado do Alabama, nos Estados Unidos, que também tiveram resultados positivos no teste de adenovírus".
professor e investigador da UP lidera projeto de 2,5 milhões €
O European Research Council (ERC) atribuiu uma “Advanced Grant”, com um financiamento de 2,5 milhões de euros, ao projeto FIERCE.
Nuno Cardoso Santos FOTO: U.PORTO |
"Estes métodos serão fundamentais para que se possa estudar em detalhe os planetas rochosos hoje detetados, bem como os que serão descobertos por missões espaciais futuras, como a PLATO, da Agência Espacial Europeia", acrescenta Nuno Cardoso Santos.
A diretora da Faculdade de Ciências (FCUP), Ana Cristina Freire, refere que a bolsa de financiamento da ERC Advanced Grant irá "certamente promover e apoiar a investigação de qualidade" que se faz na instituição na área da Física e Astronomia.
Esta é a segunda vez que o ERC distingue o investigador Nuno Cardoso Santos que, em 2009 recebeu uma ERC 'starting grant' de quase um milhão de euros, o que permitiu "criar a equipa do então Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP)" que, em 2014, se fundou com o Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL) para dar origem ao IA.
O professor e investigador de 48 anos foi igualmente o vencedor do Prémio Excelência Científica da Universidade do Porto 2022, no valor de 5 mil euros, galardão que visa reconhecer os docentes e cientistas que mais se destacam no domínio da investigação científica.
“Este prémio reflete o apoio que tive por parte da Universidade do Porto ao longo dos anos. Mas apesar de ser um prémio individual, devo-o também à excelência dos investigadores da equipa que coordeno. O prémio também é deles”, refere.
Certamente uma inspiração para os seus alunos! (daqui)
cortesia do envio de Constância Silva, docente colaboradora do CRESCER
30 toneladas de detritos espaciais na órbita da Terra
O relatório de 2022 da Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em Inglês) sobre ambiente espacial realça que a quantidade de lixo espacial continua a aumentar significativamente. Segundo o relatório, foram registados 30.920 detritos na órbita terrestre. O relatório revela também que estão a ser lançados cada vez mais satélites para o espaço, nomeadamente constelações de pequenos satélites de comunicações, e poucos são removidos da órbita baixa da Terra, "fortemente congestionada", após o fim da sua missão.
Segundo a ESA, existem atualmente no espaço 8.300 satélites, dos quais 5.400 estão ativos. Muitos satélites têm de ser desviados de objetos (foguetões, naves, satélites...) que foram lançados há várias décadas e se fragmentaram.
Em abril, um dos satélites do programa europeu de observação da Terra Copernicus teve de fazer uma manobra para evitar a colisão com um fragmento de um foguetão lançado há 30 anos.
Nem todos os detritos espaciais estão catalogados e rastreados. Partindo de modelos estatísticos, a ESA estima que existem 36.500 detritos com mais de 10 centímetros, mais de um milhão com tamanho variável entre 1 e 10 centímetros e 130 milhões com 1 milímetro a 1 centímetro.
Com lançamento previsto para 2025, a missão ClearSpace-1 será a primeira da ESA dedicada à remoção de lixo espacial, no caso um pedaço de um foguetão enviado em 2013.
O registo mais recente de queda de lixo espacial em Portugal ocorreu a 23 de janeiro em Trás-os-Montes. O que muitos julgaram ser um meteoro trava-se afinal da reentrada do satélite Starlink-2200 da spaceX na Terra, segundo o investigador Nuno Peixinho, do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA). (daqui e daqui)
cortesia do envio de Constância Silva, docente colaboradora do CRESCER
mundo: alerta para perigo de nova catástrofe nuclear
O 62.º dia de guerra na Ucrânia amanheceu com o alerta, por parte da Rússia, de que há o "perigo real" de o conflito se transformar na III Guerra Mundial. Kiev diz que começaram ataques de guerrilha na Rússia. NATO e UE discutem apoio militar à Ucrânia em Ramstein, na Alemanha, e António Guterres chegou a Moscovo para reunir com Lavrov e Putin. A Moldova convocou o Conselho de Supremo de Segurança após explosões na Transnístria.
Foto:Maxim Shipenkov/EPA |
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu uma investigação independente sobre "possíveis crimes de guerra" na Ucrânia, e sugeriu que Moscovo e Kiev trabalhem com a ONU para permitir a abertura de corredores humanitários.
"Estou preocupado com os repetidos relatos de possíveis crimes de guerra" na Ucrânia, disse Guterres durante uma conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, no final de uma reunião em Moscovo.
Guterres explicou que a ONU não tem meios autónomos para realizar averiguações sobre eventuais crimes de guerra, mas que é essencial que haja uma "investigação independente" sobre a atuação militar na Ucrânia. @ JN