terça-feira, 30 de novembro de 2021

amanhã é feriado

1 de dezembro: a Restauração de 1640

A dinastia espanhola dos Filipes governou o país entre 1580 e 1640, altura em que o futuro D. João IV liderou uma revolta que afastou os castelhanos do trono.

Foram 120 os conspiradores que, na manhã de 1 de Dezembro de 1640, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a dinastia espanhola que governava o país desde 1580. Miguel de Vasconcelos, que representava os interesses castelhanos, foi morto a tiro e atirado pela janela.

Foi do balcão do Paço que foi proclamada a coroação do Duque de Bragança, futuro D. João IV, e foi também dali que foi ordenado o cerco à guarnição militar do Castelo de S. Jorge e a apreensão dos navios espanhóis que se encontravam no porto.

Até ao final de 1640 todas as praças, castelos e vilas com alguma importância tinham declarado a sua fidelidade aos revoltosos.

A restauração da independência só seria reconhecida pelos espanhóis 27 anos depois, com a assinatura do Tratado de Lisboa. (RTPensina)

trânsito na ponte da Arrábida no Porto condicionado nas noites de quarta e quinta-feira

A Infraestruturas de Portugal vai realizar nas noites de quarta e quinta-feira inspeções na ponte da Arrábida, que liga Gaia ao Porto, ficando o trânsito condicionado devido à supressão alternada de vias, anunciou hoje.

Em comunicado, a IP revela que no decorrer dos trabalhos de inspeção e, para a segurança dos utilizadores e trabalhadores, a circulação rodoviária vai sofrer constrangimentos nas noites de quarta e quinta-feira, nomeadamente, com a supressão de via entre as 22:00 e 07:00.
Na quarta-feira, 01 de dezembro, a via da direita da ponte da Arrábida, no sentido sul/norte, estará condicionada à circulação e, na quinta-feira, dia 02 de dezembro, será suprimida também a via da direita, mas no sentido contrário, ou seja, norte/sul.
Os trabalhos de inspeção realizam-se no âmbito do Projeto de Reabilitação da Face Interior do Tabuleiro e Pilares da Ponte da Arrábida e vão ser acompanhados pelas autoridades policiais competentes.
A intervenção, esclareceu à data a IP, vem do seguimento das inspeções periódicas realizadas, no início março, em colaboração com LNEC - Laboratório Nacional de Engenharia, para apurar as causas de patologias identificadas e definir ações a realizar.
No âmbito das inspeções programadas à Ponte da Arrábida, foi necessário proceder ao condicionamento do tráfego, entre 02 e 06 de março, bem como entre 03 e 04 de novembro. @ Sapo

estado de calamidade: o que muda a partir de 1 de dezembro

 


RESTRIÇÕES ATÉ 20 DE MARÇO

Com o Estado de Calamidade, o Governo recupera o poder de “determinar o confinamento obrigatório doentes com Covid-19, a infetados com SARS-CoV-2 e aos contactos próximos em vigilância ativa”. Assim como a exigir aos cidadãos e demais entidades “o dever de colaboração”.

TELETRABALHO “RECOMENDÁVEL”. E OBRIGATÓRIO EM JANEIRO

O teletrabalho aparece como “recomendável, em todo o mesmo território”, “sempre que as funções em causa o permitam”. Depois torna-se obrigatório na primeira semana de janeiro, tal como já comunicado pelo Governo, recuperando-se os termos da lei que já esteve em vigor.

ESPLANADAS (E IDAS À WC OU PAGAMENTO) COM DISPENSA DE TESTE OU CERTIFICADO

Diz a resolução que “a exigência de apresentação de certificado ou de comprovativo de realização de teste é dispensada” nos restaurantes e similares, quando estiver em causa “a permanência dos cidadãos em esplanadas abertas bem como para a mera entrada destes cidadãos no interior do estabelecimento para efeitos de acesso a serviços comuns, designadamente o acesso a instalações sanitárias e a sistemas de pagamento”.

Também os trabalhadores desses estabelecimentos e eventuais fornecedores ou prestadores de serviços estarão dispensados.

“Quando os espaços tenham uma estrutura ou cobertura, tal não obsta à qualificação como esplanada aberta, desde que aquelas estejam rebatidas ou removidas de forma a que o espaço não esteja totalmente coberto e permita a circulação de ar”, específica agora o Governo.

Os cafés ficam, segundo o JN, de fora destas obrigatoriedades.

CASINOS E BINGOS SEGUEM A REGRA

A exigência de teste negativo ou de apresentação de Certificado digital de vacinação é aplicada também em “estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, casinos, bingos ou similares”

MISSAS EXCLUÍDAS

Ao contrário, as “celebrações religiosas” estão dispensadas de exigência de certificado ou teste negativo.

EVENTOS EXCLUÍDOS? A DGS VAI DIZER QUAIS

Para a regra agora estabelecida, o Governo determina que a DGS definirá “o número de participantes até ao qual se considera «eventos de grande dimensão»” - que passam a exigir teste ou certificado, “bem como o número de participantes até ao qual, em eventos com a natureza dos referidos no número anterior, é dispensada a apresentação de Certificado Digital”.

DGS FARÁ “AVALIAÇÃO DE RISCO” A VÁRIOS EVENTOS

“Os eventos, incluindo os desportivos, sejam realizados em interior, ao ar livre ou fora de recintos fixos, podem realizar-se de acordo com as orientações específicas da DGS desde que precedidos de avaliação de risco, pelas autoridades de saúde locais, para determinação da viabilidade e condições da sua realização”, determina a resolução.

CONGRESSOS, CASAMENTOS, EVENTOS CORPORATIVOS SEM AVALIAÇÃO DE RISCO

No mesmo texto legal há, porém, uma norma a excluir “diminuição de lotação e sem necessidade de avaliação prévia de risco” vários eventos. Eis a lista: “Os eventos de natureza familiar, incluindo casamentos e batizados, as celebrações religiosas, os eventos de natureza corporativa realizados em espaços adequados para o efeito, designadamente salas de congressos, estabelecimentos turísticos, recintos adequados para a realização de feiras comerciais e os eventos culturais em recintos de espetáculo de natureza fixa”.

LARES E SERVIÇOS DE SAÚDE COM CUIDADOS REDOBRADOS

O Governo recupera, neste estado de calamidade, vários cuidados a aplicar para a “proteção dos residentes em estruturas residenciais para idosos, unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e outras estruturas e respostas residenciais dedicadas a crianças, jovens e pessoas com deficiência”.

São elas:

  • Só é possível fazer visitas a utentes mediante teste negativo ou a presentação de Certificado Digital Covid, nas modalidades de certificado de teste ou de recuperação - atenção, o certificado de vacinação por si não é suficiente.
  • “A realização de rastreios regulares a utentes e profissionais”;
  • “A obrigatoriedade do uso de máscaras cirúrgicas por todos os profissionais destas estruturas”;
  • “A realização de testes a todos os residentes caso seja detetado um caso positivo em qualquer contacto”;
  • “A disponibilização de equipamento de âmbito municipal ou outro, caso seja necessário o alojamento de pessoas em isolamento profilático ou em situação de infeção confirmada da doença COVID-19 que, face à avaliação clínica, não determine a necessidade de internamento hospitalar”;
  • “O seguimento clínico de doentes Covid-19 cuja situação clínica não exija internamento hospitalar por profissionais de saúde dos agrupamentos de centros de saúde da respetiva área de intervenção em articulação com o hospital da área de referência”;
  • “A manutenção do acompanhamento pelas equipas multidisciplinares”.

GINÁSIOS (SIM, SÓ COM TESTE OU CERTIFICADO COVID)

Como anunciado pelo primeiro-ministro, o Governo aplica a obrigatoriedade de testes negativos ou certificado de vacinação para acesso a ginásios e academias “no momento do check-in ou de entrada nos estabelecimentos”.

MENORES DE 12 ANOS DISPENSADOS DE TESTE

O Governo tinha referido ao Expresso para viagens de avião, mas a regra vale para tudo: “Para efeitos do presente capítulo os menores de 12 anos estão dispensados da obrigação de apresentação de Certificado Digital Covid (…), da apresentação de comprovativo de realização de teste com resultado negativo ou de realização de teste”.

TESTE, CERTIFICADO E MUITA VIGILÂNCIA NOS AEROPORTOS (COM UMA EXCEPÇÃO)

O texto publicado pelo Governo deu azo a dúvidas, mas a regra é esta: “Até 9 de janeiro de 2022", pelo menos para já, será “exigível a apresentação de teste” ou, em alternativa, “de Certificado Digital da UE nas modalidades de certificado de teste ou de recuperação”. Ou seja, o certificado apenas de vacinação não chega.

Mas há mais detalhes a registar:

. Os cidadãos nacionais e os cidadãos estrangeiros com residência legal em território continental sem comprovativo de realização de teste terão de “realizar, à chegada, antes de entrar em território continental, a expensas próprias, teste de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN) ou teste rápido de antigénio (TRAg);

  • Os passageiros na alínea acima, bem como aqueles a quem seja detetada uma temperatura corporal igual ou superior a 38ºC e que realizem, por esse motivo, teste rápido de antigénio, “aguardam em local próprio no interior do aeroporto até à notificação do resultado”;
  • Os menores de 12 anos de idade estão excluídos destas normas;
  • Os passageiros provenientes dos Açores e da Madeira com destino ao continente português estão dispensados de apresentar teste negativo à covid-19 para embarcar;
  • “Aos cidadãos nacionais de países terceiros sem residência legal em território nacional que embarquem sem o teste deve ser recusada a entrada em território nacional”;
  • Vai competir à ANA, S. A., “o rastreio de temperatura corporal por infravermelhos a todos os passageiros que chegam a território nacional continental”;
  • O Governo pode “determinar, mediante despacho, que os passageiros dos voos com origem em países considerados de risco” cumpram “um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde”. Para já, apenas se aplica aos seis países da África Austral onde a nova variante apareceu com maior incidência;
  • “As companhias aéreas” terão de remeter, sem exceder 24 horas após a chegada a Portugal continental, às autoridades de saúde a listagem dos passageiros provenientes de voos, diretos ou com escala, com origem nos países” considerados de risco.
  • Caso tenha teste positivo, “o passageiro deve cumprir o confinamento obrigatório em local identificado pelas autoridades competentes, a expensas da transportadora aérea caso não disponha de local adequado para o efeito”, determina o diploma. As despesas de alimentação também ficam a cargo da transportadora. (daqui)

idade da reforma recua para 66 anos e 4 meses em 2023



A idade da reforma deverá recuar para 66 anos e quatro meses em 2023 e o fator de sustentabilidade aplicado às pensões antecipadas cairá para 14,06% em 2022, segundo cálculos com base em dados do INE.

Os cálculos feitos pela Lusa basearam-se nos dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE) conhecidos hoje sobre a esperança média de vida aos 65 anos, que caiu quatro meses, para 19,35 anos, no triénio de 2019 a 2021, devido à mortalidade associada à pandemia de covid-19.

A idade legal da reforma está a subir há vários anos, associada à esperança média de vida (que tem aumentado), sendo este ano de 66 anos e seis meses. No próximo ano será de 66 anos e sete meses, mas, em 2023, deverá então recuar para 66 anos e quatro meses.

Por sua vez, o fator de sustentabilidade, que é um corte aplicado a algumas pensões antecipadas, também associado à esperança média de vida, deverá reduzir-se dos atuais 15,5% para 14,06% em 2022.

Nos últimos anos, o fator de sustentabilidade deixou de ser aplicado em algumas situações, como é o caso das pessoas que se reformam por antecipação à idade legal, mas com longas carreiras contributivas.

Além do fator de sustentabilidade, as reformas antecipadas estão ainda sujeitas a cortes de 0,5% por cada mês de antecipação face à idade legal de reforma ou face à idade pessoal. @ Sapo

Museu Nacional Soares dos Reis propõe reflexão sobre Arte e Medicina em exposição

O Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, inaugura na quinta-feira a exposição "Depositorium 2", que "propõe uma reflexão sobre Arte e Medicina", com obras de António Soares dos Reis, Aurélia de Sousa e José Malhoa.


Esta é a segunda edição da exposição "Depositorium", inaugurada pela primeira vez em maio de 2021, e que expõe peças da reserva do Museu Nacional de Soares dos Reis (MNSR).
Desta vez, os trabalhos em causa foram selecionados pelo reitor da Universidade do Porto e pelos diretores das Faculdades de Medicina, Medicina Dentária e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, numa mostra que "propõe uma reflexão sobre Arte e Medicina, conceitos historicamente interligados", adiantou o museu, em nota de imprensa.
A exposição estará patente até ao segundo trimestre de 2022 e exibe peças das coleções de cerâmica, desenho, escultura, lapidária e pintura.
"O circuito expositivo inclui desenhos de anatomia de António Soares dos Reis, pinturas a óleo do século XIX alusivas às ciências médicas, e assinadas por artistas portugueses como Artur Loureiro, Aurélia de Sousa e José Malhoa, bem como esculturas de Soares dos Reis e de Teixeira Lopes, Pai", explicou o MNSR.
A nota avançou ainda que a peça mais antiga em exposição "é uma estela funerária, datada do século II, recolhida na Serra de Santa Justa, em Valongo".
O diretor do MNSR, António Ponte, salientou que "são estreitos os laços que unem este mundo profissional da saúde ao dos museus: ambos se assumem como guardiões, uns do património humano, do seu corpo e da sua mente, e outros do património cultural, material e imaterial".
"Nunca antes se complementaram tanto, sendo hoje, muitas vezes, a Arte prescrita como uma terapêutica e forma de prevenção da doença", prosseguiu, citado no mesmo comunicado. @ Sapo

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Mundo: Seul testa robôs como assistentes na pré-escola

Será assim o  futuro?

Com apenas 23 centímetros de altura, o "Alpha Mini" pode dançar, cantar, contar histórias e até mesmo ensinar movimentos de kung fu.


Seul começou a testar pequenos robôs do tamanho de uma jarra como assistentes de professores na pré-escola, um projeto-piloto para ajudar a preparar a próxima geração para um futuro altamente tecnológico.
Com apenas 23 centímetros de altura, o "Alpha Mini" pode dançar, cantar, contar histórias e até mesmo ensinar movimentos de kung fu enquanto as crianças imitam suas flexões e equilíbrios com apenas uma perna.
"Os robôs ajudam com a criatividade das crianças", afirmou a professora Byun Seo-yeon à AFP durante uma visita à escola Maru, da capital sul-coreana.
     © Anthony WALLACE / AFP

O aparelho pisca os olhos, cujas pupilas assumem a forma de corações durante a conversa. Com uma câmara no capacete, ele tira fotos e envia diretamente para visualização em um tablet.
"No futuro, saber como administrar a inteligência artificial e ferramentas relacionadas será muito importante", declarou à AFP Han Dong-seog, do departamento de cuidado infantil do governo de Seul.
Os robôs estão a ser testados em 300 unidades de pré-escola e centros infantis de Seul. O governo recomenda o programa para crianças de três a cinco anos. "Acreditamos que ter esta experiência terá um efeito duradouro na sua juventude e como adultos", disse Han. @DN

Saúde: cada vez mais míopes e com os olhos mais alongados


Em 2050, mais de metade da população mundial irá sofrer de miopia. Durante os confinamentos, o excesso de tempo privados de luz natural fez com que adultos e crianças passassem ainda mais horas a olhar para ecrãs. Por causa disso, o olho humano continua a alongar.
Faltam menos de trinta anos para que mais de metade da população mundial (52%) sofra de miopia, como estima a Organização Mundial da Saúde para o ano 2050. Os últimos 18 meses de pandemia, a causa de todos os confinamentos, deixaram as pessoas com menos acesso à luz natural e à exposição à luz solar. Em contraponto, ficaram muito mais horas em frente aos ecrãs, das televisões aos computadores, dos telemóveis aos laptops, seja em lazer, em teletrabalho ou em aulas no ensino à distância. A verdade é que a luz do sol, na dose certa e com uma boa proteção, leva a dopamina para a retina, substância que evita que o globo ocular se torne mais longo, evitando problemas degenerativos.
O olho tem um formato redondo, como uma bola de futebol, mas quando fica míope, torna-se mais comprido, ovalado como uma uva ou uma azeitona. A retina, o seu revestimento, pode ser esticada e diluída. À medida que se envelhece, podem surgir descolamentos da retina, podendo evoluir para a cegueira.
Em todo o mundo, cada pessoa passa, em média, um total de seis horas e 55 minutos a olhar para um ecrã todos os dias. Para quem está acordado das oito da manhã às onze da noite, isso representa 46% do seu tempo.
Uma nova investigação feita por oftalmologistas mostra que o tempo contínuo em frente ao ecrã está a mudar radicalmente os olhos humanos. E, tal como todo o corpo, o olho também deve parar de crescer depois da adolescência. A novidade é que agora o olho continua a crescer. De cada vez que os olhos passam muito tempo a focar objetos próximos, como telefones ou mesmo livros de bolso, isso faz com que o globo ocular se alongue, o que impede o olho de desviar a luz como deveria. Esse alongamento aumenta a miopia, o que faz com que objetos distantes apareçam desfocados.
Nos adultos, isso pode causar tensão ocular ou acelerar problemas de visão já existentes. Mas, para as crianças, cujos olhos ainda estão em desenvolvimento, a situação é mais preocupante e a Academia Americana de Optometria e a Academia Americana de Oftalmologia consideram a miopia uma epidemia.  
Trabalhar por períodos prolongados, seja a enviar mensagens de texto, a ler ou a escrever e-mails, é o que os optometristas chamam de “trabalho próximo”. O problema de segurar um ecrã perto da cara não é apenas a luz a brilhar nos olhos, mas também o cansaço visual que causa. Por um lado, os olhos piscam muito menos quando estão focados tão de perto e os seus músculos alongam-se por se acomodarem a tarefas constantes a curta distância. Quando se põe óculos, os músculos dos olhos relaxam, pois já não estão em esforço. O mesmo acontece se, sem os óculos, desviar o olhar do telemóvel, piscar algumas vezes e olhar para o horizonte durante 20 segundos.
Abordagens caseiras como GoCheckKids, uma aplicação de triagem de visão registada pela FDA permite que qualquer pai tire uma fotografia dos olhos dos seus filhos para analisar como a luz refrata e medir os riscos de miopia ou hipermetropia e outras doenças oculares. Em português, o site Salta à Vista também ajuda com sinais de alerta ou conselhos para pais e professores. @Sapo

textos de alunos: "Take a minute, take five"


Mais um texto. Desta feita, é da autoria da Maria Helena Barbosa, aluna do 10º B.

                                                                                                           texto de M. Helena Barbosa, aluna do 10ºB                                                          cortesia  do envio de Constância Silva, docente de Inglês e colaboradora do CRESCER 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

primeiro Festival Internacional de Cultura Pop chega ao Porto este fim de semana

A primeira edição do Festival Internacional de Cultura Pop junta autores especializados "de várias partes do mundo para celebrar a música", de sexta-feira a domingo, no Círculo Católico de Operários do Porto, anunciou hoje a organização.


Durante "três dias dedicados aos heróis do imaginário musical", serão promovidas conversas com escritores e jornalistas que se dedicaram à música.
O festival abre, às 17:00 de sexta-feira, com John Robb, "um dos mais carismáticos jornalistas do punk e post-punk britânico, líder dos Membranes, ativista e responsável pelo 'Louder than War', e Richie Unterberger, um guardião das palavras que mantêm os heróis esquecidos do rock'n'roll vivos, nas estórias por detrás dos discos e nas personalidades por detrás das canções", adianta a organização em comunicado.
O realizador, DJ e membro dos Big Audio Dynamite Don Letts é quem assume 'as rédeas' no sábado, às 18:00.
No mesmo dia, às 19:00, pode-se ouvir Vivien Goldman, jornalista da revista NME (New Musical Express), divulgadora musical de reggae e punk, autora de "Revenge of the She-Punks", membro dos Flying Lizards, professora de reggae e punk na Universidade de Nova Iorque e ativista feminista.
O último dia do festival, domingo, começa com Martin Aston, às 18:00, que vai partilhar a sua experiência como jornalista na Mojo, Q e no The Guardian, entre outros, e 'olheiro' da editora e loja de discos londrina Rough Trade. @ Sapo

uma palestra sobre SIDA/VIH

Na próxima segunda-feira, dia 29 de Novembro pelas 8h 50min, realizar-se-á  uma “Palestra sobre SIDA/VIH”, no âmbito da Educação Sexual dinamizada  pelos alunos do Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde, 11ºL.

A palestra terá uma duração de 1h 10min e será realizada no  auditório.

Esta palestra será dinamizada por técnicos do CAD (CENTRO DE ACONSELHAMENTO E DETENÇÃO PRECOCE DO VIH/ SIDA DO PORTO).

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença que resulta da infeção causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) e está relacionada com a degradação progressiva do sistema imunitário, podendo surgir anos após a infeção.

Uma vez instalado, o vírus invade e destrói um certo tipo de células do sangue que são responsáveis pela defesa do nosso organismo contra as infeções e alguns tipos de cancros.


O VIH é um vírus que destrói o sistema imunitário da pessoa infetada, isto é, destrói os mecanismos de defesa que nos protegem das doenças.

 O VIH penetra nas células do sistema imunitário, integra-se no código genético (ADN) das células infetadas, multiplica-se e provoca a sua destruição, libertando-se para infetar novas células.

As infeções pode ser transmitidas  a partir do sangue, pela gravidez , por relações sexuais desprotegidas e por partilhas de seringa.

Com esta palestra, o 11º L pretende sensibilizar a comunidade escolar para este flagelo que é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) doença que resulta da infeção causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). 

texto e imagens de Rafaela Cunha, aluna do 11º L

Conselho de Ministros à lupa: reforço do certificado digital, da testagem e a “semana de contenção”

País regressa a situação de calamidade a 1 de dezembro, com utilização de máscaras obrigatória em espaços fechados, teletrabalho aconselhado, maior vigilância nas fronteiras e companhias aéreas debaixo de fogo.
êxito do plano de vacinação contra a Covid permitiu ao primeiro-ministro começar a conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, nesta quinta-feira, com uma boa notícia. Mas o tom do seu discurso a seguir levaria outro rumo: embora a situação epidemiológica do País fique aquém daquela que se verificou em vagas anteriores, Portugal acompanha a escalada pandémica que se faz sentir no resto da Europa, e, como tal, o Governo decidiu pôr em prática novas restrições, que consistem num reforço do uso de máscara, do certificado digital e da testagem.
A partir do dia 1 de dezembro, o País regressa à situação de calamidade – um nível acima da atual situação de alerta na Lei de Bases da Proteção Civil – e passa também a ser obrigatório mostrar o certificado digital para entrar em restaurantes, estabelecimentos turísticos, alojamento local, eventos com lugares marcados e ginásios.
A máscara estará de regresso, com caráter de obrigatoriedade, em todos os espaços fechados.
Para fazer visitas em lares ou em unidades de saúde, bem como para chegar a Portugal passa a ser imperativo apresentar um teste negativo (PCR ou antigénio). O mesmo se aplica à entrada em discotecas, bares e em grande eventos sem lugares marcados. As companhias aéreas estão encarregues de fazer cumprir a exigência do teste negativo para aterrar em território nacional. Caso contrário, serão multadas em 20 mil euros por passageiro, podendo mesmo colocar em causa a sua licença, alertou António Costa. 
O teletrabalho e o aumento dos autotestes são fortemente aconselhados.
E na semana de 2 a 9 de janeiro – “a semana da contenção de contactos” – o Governo pede a todos os portugueses para reduzirem ao máximo os seus contactos, no período pós Natal e Ano Novo. Nestes dias, bares e discotecas estarão encerrados; o teletrabalho é obrigatório e as escolas não abrirão, sendo depois a semana escolar compensada no período do Carnaval (menos dois dias) e da Páscoa (menos três dias). Excepção feita para as universidades, que podem permanecer em funcionamento. @ Sapo


Covid-19: aulas recomeçam a 10 de janeiro depois das férias do Natal


As aulas vão recomeçar a 10 de janeiro depois das férias do Natal para conter o aumento do número de casos de covid-19, anunciou hoje o primeiro-ministro.
“Introduzimos uma ligeira alteração no calendário escolar, adiando a reabertura do início do segundo período para o dia 10 de janeiro”, disse António Costa no conferência de imprensa do final da reunião do Conselho de Ministros no qual foram decididas novas medidas para combater a pandemia.
O primeiro-ministro adiantou que estes cinco dias vão ser compensados “com a redução de dois dias da interrupção do Carnaval e de três dias da interrupção na Páscoa”.
O chefe do Governo explicou ainda que esta “semana de contenção [de 02 a 09 de janeiro] visa assegurar que depois de um período de intenso contacto e convívio familiar se evite o cruzamento de pessoas de diferentes agregados familiares”. @ Sapo

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Dia Nacional do Pijama no J/I de Moutidos

Mais uma vez, o Jardim de Infância de Moutidos aderiu/participou nesta iniciativa solidária onde as crianças aprendem a partilhar.

As crianças vieram com os seus pijamas, para simbolicamente lembrarem que todas as crianças têm direito a crescer numa FAMÍLIA.
Trouxeram as  Casinhas Mealheiro com o donativo, para ajudar as crianças que vivem na Instituição Mundos de Vida.

Assim, as "nossas" crianças começam a perceber a importância desta missão de solidariedade.

                                                                                             cortesia de Olga Dias, docente de 1º ciclo

7 em cada 10 alunos concluem o ensino secundário nos três anos esperados

Sete em cada 10 alunos concluem o ensino secundário nos três anos esperados, segundo dados divulgados pelo Ministério da Educação que retratam uma tendência de melhoria que se repete no ensino profissional.
© Octavio Passos/Arquivo Global Imagens

As conclusões fazem parte de dois estudos da Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência (DGEEC) publicados sobre a situação após três anos dos alunos que ingressam em cursos científico-humanísticos e profissionais.
Nos dois casos, são cada vez mais os alunos que conseguem chegar ao final do curso sem chumbar, terminando nos habituais três anos.
Por outro lado, os alunos com melhores resultados no ensino secundário frequentaram os cursos gerais ou artísticos especializados no básico.
Já os alunos que iniciam o secundário com 15 anos, a idade normal, têm melhores resultados.
Sobre este aspeto, a tutela considera que os dados comprovam que "a retenção e consequente atraso na idade de desenvolvimento dos estudos não revela eficácia comprovada".
"Estes dados atestam ainda a importância da diversificação das ofertas no ensino secundário, refletindo o investimento feito em Portugal no ensino secundário, e o sucesso continuado e sustentado das políticas e das práticas localmente desenvolvidas pelas escolas e pelos professores para a melhoria dos resultados", lê-se no comunicado.
O Ministério da Educação acrescenta que é no ensino secundário que se encontram os principais focos de exclusão e que se "justifica que este investimento continue". (adaptado daqui)

"o microscópio, a cebola e as tabuinhas do soalho"

O conhecimento e a inovação crescem com a cultura e esta cresce com as instituições que estimulam e praticam a cidadania e a inclusividade. E estamos certos de que os mais pequenos crescem assim com uma visão e uma capacidade de ação para um mundo melhor.

Era domingo no dia 24 de novembro de 1996. Rómulo de Carvalho celebrava 90 anos e o ministro José Mariano Gago oferecia-lhe uma prenda de aniversário: o Dia Nacional da Cultura Científica. 

E escrevia então no Jornal de Letras “Hoje é, mais que nunca, imperioso lutar por uma cultura científica viva e crítica, estudiosa, partilhável e disponível, fonte de cidadania e de libertação”. Sabemos hoje como é além disso imperioso começar muito cedo a trabalhar a cultura científica na escola. É aí que a natural curiosidade dos mais novos torna mais fácil o caminho para o muito que ainda têm para aprender. Estimular a cultura científica desde os primeiros anos poderá ser a diferença entre ter cidadãs e cidadãos críticos, ativos e que valorizam o conhecimento ou ter uma sociedade que não reconhece construtores de futuro. É destes que precisamos mais do que nunca e até poderíamos perguntar: já viu hoje uma criança curiosa? Olhe que vai precisar de um adulto inovador amanhã! 

Em Quarenta anos de investigação – Na voragem do tempo1 , cuja leitura não nos deixa indiferentes como livro escrito na primeira pessoa, a investigadora Claudina Rodrigues Pousada fala dos filhos – três filhos – e diz que o Renato, aos seis anos, quando viu uma preparação que a mãe estava a fazer com a epiderme da casca da cebola, exclamou: “Mas são como se fossem as tabuinhas do nosso chão!?”. E de facto parecem mesmo. Quando li esta parte do livro achei muita graça, porque quando olhamos para o soalho lá de casa vemos claramente as formas da epiderme da casca da cebola observada ao microscópio. É muito assim o ensino experimental das ciências, na verdade – e também é assim que se constrói a cultura científica assente em modelos que nos rodeiam. Claudina era bióloga molecular e foi inspirada por um livro que leu sobre Marie Curie, tendo depois inspirado muitos jovens para a ciência em todas as dimensões.

Portugal tem, desde há mais de duas décadas, um programa audacioso de cultura científica, aberto à discussão de problemas e longe de verdades retangulares – como sempre nos dizia Mariano Gago. A ciência é para a sociedade e deve estar aberta a todos, numa atitude que nada tem a ver com centralismo e arrogância do conhecimento. O sistema científico nacional cresceu muito nos últimos 25 anos, e a cultura científica também cresceu e acompanhou este desenvolvimento. Hoje há muitos “ciências vivas” pelo país. E também muitas pessoas e instituições, professores e educadores que vivem de igual forma o gosto pela ciência e contribuem de muitas formas para o seu enraizamento na sociedade. Desde bem cedo para todos. 

Queremos uma geração que viva num mundo sem emissões de carbono? Que tenha uma vida longa e mais saudável? Com uma cidadania política assente no conhecimento? A resposta a estas questões implica fomentar nos mais novos o exercício de uma cultura científica capaz de envolver as novas gerações.com a ciência e o conhecimento inovador.

Foi lançado recentemente na Europa uma ampla discussão atenta às novas tendências na educação – E Se…? (What If…?). Podemos dizer que as crianças de 6 anos são ensinadas a usar o alfabeto para construir palavras e frases, a matemática para somar, multiplicar, dividir…. Então e se o sistema educativo as envolver no alfabeto do código informático, as desafiar a desenvolverem projetos colaborativos ou a fazer apresentações para audiências nacionais e internacionais? E se… praticassem a cidadania e o respeito pelo planeta? Construir competências de pensamento crítico, apoiar os professores num ensino orientado por projetos, orientar a educação pela curiosidade têm sido práticas da Ciência Viva. E estas competências são mais necessárias do que nunca.

A próxima geração está agora nos primeiros anos de escolaridade, pronta para todos os desafios e inovações. Os tempos estão a mudar e a escola tem que estar nessa linha de ação. Os centros e os museus de ciência estão no âmago dessas ações. As suas exposições proporcionam um contacto direto e muito vivo com a ciência em áreas como o ambiente, alterações climáticas, saúde, alimentação ou inclusão social.

Acreditamos que assim – construindo parcerias e redes de conhecimento – se alimentam as novas gerações desde cedo, para um futuro justo e sustentável. A cultura científica, desde os primeiros anos, é a pedra basilar que sustentará esse desenvolvimento. @ NOESIS     

 Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica                                                                                                                                                                   

                                                                                                                                      cortesia do envio de Carmen Madureira

Covid-19: preocupações natalícias


O Natal 2021 está a chegar e as altas taxas do vírus na Europa têm preocupado os Governos para o que esperar após as celebrações natalícias. “Não adianta ter um Natal muito feliz e depois enterrar amigos e parentes em janeiro e fevereiro”, frisou Gabriel Scally, professor de saúde pública da Universidade de Bristol, em relação ao Natal do ano transato. 
Já sobre o Natal 2021 Susan Michie, da University College London, frisou “As taxas de transmissão ainda são muito altas, os números de mortes semanais da Covid-19 continuam a subir e ainda não chegámos ao inverno". "Nessas circunstâncias, o meu conselho seria adiar o planeamento do Natal o máximo possível”, disse.
No entanto, para aqueles que já estão a lidar com a logística natalícia, os especialistas dizem que há medidas que devem ser tomadas para reduzir os riscos. “Isso inclui todos aqueles que considerámos no ano passado – pensando na vulnerabilidade daqueles que visitamos; maximizar a chance de não ser infecioso [por exemplo] testando, restringindo o contacto de antemão; e tornar os espaços interiores o mais seguros possível em termos de ventilação, limitando o número e aglomeração de pessoas, e usando desinfetante e máscaras faciais”, lembrou Michie. Mas não esquecer que a variante Delta é altamente contagiosa, com muitas pessoas que a contraem, apesar da vacinação dupla e do comportamento cauteloso.” (adaptado daqui)

Projeto Solidário - Família AESCAS

Quase a chegar a uma nova época natalícia, período da família e dos afetos por excelência, a família AESCAS não pode ficar indiferente, apelando ao espírito de solidariedade, dádiva e bondade, pretendemos angariar bens para cabazes de Natal, a serem entregues às nossas famílias mais carenciadas.

A campanha inicia-se no dia 29 de novembro e termina no dia 16 de dezembro. No dia 17 de dezembro, os cabazes serão montados e a sua entrega está prevista entre os dias 20 e 22 de dezembro.


Gostaríamos que os cabazes pudessem oferecer:
- bacalhau;
- azeite;
- óleo;
- queijo;
- leite;
- compotas;
- marmelada;
- bolachas;
- especiarias;
- frutos secos;
- massas;
- arroz;
- açúcar;
- tostas;
(...)

Desde já, um grande obrigada!
Bem haja!

P'la Família AESCAS, 
Joana Almeida, docente de Matemática

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Covid-19: terceira dose da vacina

Os profissionais do setor social e bombeiros, envolvidos no transporte de doentes, começaram esta segunda-feira a receber a terceira dose da vacina. Esta semana, a modalidade “Casa Aberta” passa a abranger pessoas com mais de 65 anos. 

Depois dos profissionais da saúde terem começado a ser vacinados na semana passada, cerca de 28 mil bombeiros que desempenham a função operacional do transporte pré-hospitalar começaram a receber a dose de reforço da vacina.

Além dos bombeiros e dos profissionais de saúde e do setor social, estão atualmente a ser vacinados em Portugal com a terceira dose da vacina contra a Covid-19 as pessoas com mais de 65 anos

“Casa Aberta” para maiores de 65

A modalidade “Casa Aberta”, que até agora era para pessoas com mais de 75 anos, deveria ser alargada esta semana a pessoas a partir dos 65 anos. No entanto, ainda não há data concreta para isso acontecer, admitiu o secretário de Estado da Saúde esta segunda-feira.

Está também a decorrer o auto-agendamento para maiores de 65.

Finlândia: o que se passa com os professores?

Na exemplar Finlândia, depois das "reformas" do Governo do conservador Juha Sipilä - um homem de negócios que foi primeiro-ministro entre 2015 e 2019 - os professores pensam deixar de o ser.

Antes

"Nas aulas há silêncio e respeito para com os professores, profissionais altamente motivados e com longa formação universitária na pedagogia e nas diferentes disciplinas que cursam no ensino básico."

Agora

"PROBLEMAS EN EL PARAÍSO. Qué está pasando con la educación en Finlandia: "Los profesores piensan en dejarlo". Las dificultades se acumulan en el país que había sido considerado el gran modelo a seguir. Recortes, reformas y polémicas que están creando insatisfacción entre los profesores."