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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

as escolhas de...

Todas as sextas-feiras o CRESCER vai andar por aí a fazer perguntas e vai querer conhecer as escolhas dos visados.

Desta vez, pedimos a escolha de um livro/autor, de uma música e de uma personalidade desportiva.


As escolhas de Serafim Borges, docente de Educação Física.






Um livro/autor

O Saramago é o meu autor preferido há muito tempo. Ainda não li os seus livros todos, mas quase. Se tiver de escolher um livro dele, escolho o Evangelho Segundo Jesus Cristo porque, para além da qualidade da obra e do agrado que tenho pelo livro, tem um certo simbolismo, uma vez que marca um pouco a rutura do Saramago com o Regime da altura, governado pelo atual Presidente da República, que o impediu de concorrer a um prémio internacional, a mando do Secretário de Estado da Cultura da altura, Sousa Lara. Foi isto, juntamente com outras coisas, que marcou a decisão de Saramago de deixar Portugal e mudar-se para a Ilha de Lanzarote, em Espanha, e aí viver até ao final da sua vida. E, portanto, é um dos vultos mais marcantes do país e que, mais tarde, ganhou o Prémio Nobel, mas que é posto fora do país devido aos seus ideais e, sobretudo, porque era comunista assumido e não lhe permitiram ter o destaque que merecia. Mais tarde, o mundo encarregou-se de fazer aquilo que o país não foi capaz de fazer.

Uma música



Tenho de destacar a We Are The World. Eu era um jovem de dezassete anos quando aconteceu o Live Aid, em 1985, e esta música simboliza um movimento que procurou conquistar fundos para matar a fome em África. Infelizmente, trinta anos depois, nada mudou, mas não deixo de destacar o altruísmo dos artistas, uma vez que este movimento não foi feito por economistas nem por políticos, mas por músicos que conjugaram todos os seus esforços em dois espetáculos que ocorreram em paralelo em Filadélfia e Londres. Assim, essa música ficou marcada, para mim, como símbolo do desprendimento e do altruísmo dos artistas face às causas humanitárias.

Uma (?) personalidade desportiva

Miguel Oliveira
Telma Monteiro
Nelson Évora
Marcos Freitas
Gostaria muito de destacar os feitos dos desportistas portugueses que, infelizmente, são pouco falados. Gostaria de destacar o Miguel Oliveira, que muito recentemente foi vice-campeão mundial em MotoGP, uma modalidade que não tem apoios nenhuns em Portugal, ou o Marcos Freitas no Ténis de Mesa, uma modalidade sem expressão nenhuma em Portugal, ou a Telma Monteirohá muitos anos top mundial do Judo. Por serem modalidades pouco acarinhadas em Portugal, faz com que eles tenham de trabalhar ainda mais para alcançar os seus objetivos. No topo desses todos, o Nelson Évora, que foi a nossa medalha de ouro em Pequim, em 2008. Seguiu-se um conjunto de lesões terríveis que marcaram muito a sua carreira, mas agora recupera e aos trinta e um anos está outra vez a competir e a ganhar. 
Ana Pinto e Rita Almeida

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