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terça-feira, 15 de setembro de 2015

crianças portuguesas são das que têm menos liberdade no dia-a-dia

Verdade ou especulação? Leia e tire as ilações possíveis.
 foto de Filipe Casaca
"Não vão sozinhas para a escola e são quase sempre os pais que as levam de carro. Não saem de casa à noite. Não vão brincar para o parque. Que adultos serão no futuro?"
"Há 30 anos as crianças portuguesas começavam a ir para a escola sozinhas com oito ou nove anos. Agora, só aos 12 é que os pais lhes dão carta branca, mas a maioria vai mesmo de carro, embora vivam quase sempre a menos de meia hora da escola. Poucos são os que saem de casa à noite e, ao fim de semana, dominam as idas às compras e as visitas a familiares mais do que as idas ao parque com adultos ou amigos da mesma idade".
“As crianças que não são confrontadas com o risco são as que estão mais propensas a ele”, diz o investigador numa entrevista que pode ler nas páginas que se seguem.

"Se o sedentarismo e a consequente epidemia da obesidade são perigos conhecidos, Mário Cordeiro chama também atenção para o lado humano.“A ecrã-dependência, o sedentarismo, o isolamento, a transformação das relações sociais em páginas de Facebook são uma pena não apenas pela parte física mas pela desumanização das crianças e pelo aumento do hiato entre o ser humano e a Natureza e o exterior”, diz. "Mas se as razões espirituais não chegarem, que os pais pensem em coisas práticas. “Brincar no exterior ajuda muito a ter menos infecções, a ganhar defesas imunológicas e autonomia psicológica. Ajuda a crescer em todos os sentidos, enquanto estar sempre em casa, bloqueado num bunker, estiola e faz regredir, inclusivamente do ponto de vista intelectual.” 
Texto com supressões. Leia todo o artigo em ionline

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