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quarta-feira, 21 de maio de 2014

hoje é dia de exame de Matemática

ei-los que partem

O exame de Matemática começou às 9h30 para os alunos do 4º ano do básico e às 14h00 para os do 6º ano. Fazem a prova mais de 200 mil alunos, perante a vigilância de 20 mil professores.

Pararam as aulas dos outros níveis de ensino pois os professores foram necessários para vigiar as provas em curso. 

Para que se compreenda esta logística e como obrigou a fazer uma paragem obrigatória, só no nosso agrupamento tivemos 16 meninos com NEE a fazer exame de 1º ciclo e só eles mobilizaram  32 professores vigilantes (2 por sala). Adicione-se a isso os professores que acompanharam os seus alunos, os auxiliares de ação educativa, os transportes das escolas de 1º ciclo para a escola-sede, as restantes duplas de professores a vigiar salas sem constrangimentos, mais os professores do secretariado de exames e a direção e veja-se todo um agrupamento mobilizado para que estes exames possam acontecer.


Oportuno? De todo! Vive-se um regime de "férias" forçadas a quinze dias do fim do ano letivo e a muito pouco tempo dos exames nacionais de 3º ciclo e de secundário. Cria-se o caos pois há testes agendados para esta data há muito e já não há dias para se poderem fazer. Procuram-se salas para poder lecionar "aquela" aula que faz falta. Cria-se desagrado nos que vêm à escola e se comparam com os que ficam em casa. Enfim! Origina-se um clima nada benéfico à tranquilidade necessária do fim das atividades letivas. 

“Se não quisermos constrangimentos no próximo ano, estes exames do 4º ano terão de ser feitos fora do período letivo, como é feito no 9º ano e no ensino secundário, para não coincidirem com o período de aulas e as escolas poderem lecionar normalmente, o que não acontece hoje nem aconteceu segunda-feira” disse o vice-presidente da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima. 

E os alunos de 1º ciclo gostaram de vir à escola-sede? Sim. "Esta é a minha escola para o ano. Que grande!"
O exame foi difícil? "Não. Até foi fácil!", disse o menino, corado, a comer o seu pãozinho enquanto aguardava ordeiramente na fila para o regresso à sua escolinha.

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