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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Troika quer cortes nos salários e pensões a título definitivo


“Para cumprir a meta do défice de 2,5% em 2015 será preciso um ajustamento estrutural primário adicional de cerca de 1% do PIB” e “um novo ajustamento estrutural primário de cerca de 1% do PIB será necessário depois de 2015 para atingir o objectivo do tratado orçamental”.
A conclusão consta do relatório do FMI, ontem (quarta-feira) divulgado, sobre a 8ª e 9ª revisões ao programa de ajustamento português.
Hoje, o Diário Económico esclarece que o que esta afirmação sugere é que mesmo depois de implementado o ‘pacote de austeridade’ previsto no Orçamento do Estado para 2014, que promete cortes nos salários e pensões dos funcionários públicos, a consolidação orçamental ainda estará longe do desejável.
Pelo que, acrescenta o relatório do FMI, será necessário aplicar mais 3,4 mil milhões de austeridade, o correspondente a 2% do PIB, depois de 2015.
Apesar de reconhecer que Portugal está num contexto de “fadiga de reformas” e que a margem para medidas alternativas é curta, o FMI deixa alerta para que o ajustamento das contas públicas seja feito menos com base em medidas temporários e mais em permanentes, como por exemplo, refere o documento, o corte nos salários e pensões.
O Diário Económico revela que esta posição é também partilhada por Bruxelas, salientando que se o Governo não pretender fazê-lo terá de encontrar medidas compensatórias de igual impacto na despesa. @ Notícias Ao Minuto

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