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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

...

Fizemos balanços e atribuímos classificações.

Preparámos a mudança.

Agora, entramos em festa e preparamo-nos para a nova casa da ESÁS e para o novo ano.

Com muita vontade de vencer e de sermos agradavelmente surpreendidos.

Para todos, um BOM NATAL !

Atenção às calorias do que ingerem entre Janeiro e Dezembro. Entre Dezembro e Janeiro é impossível :)
Aproveitem para se deliciarem com as iguarias possíveis em dias de festa quentinha e serena e façam o favor de aproveitar bem o TEMPO que tanto almejaram.

domingo, 19 de dezembro de 2010

José e Pilar

Um documentário sobre um pouco da vida de um Nobel, de um homem, ou de um casal? Sobre o amor ou sobre uma simbiose?
Imperdível.

sábado, 18 de dezembro de 2010

de saída

Soubemos que mais três colegas avançaram com os seus pedidos de aposentação.
E então?, perguntarão os leitores.
Então? Ainda não estão no fim das suas carreiras.
E isso entristece-nos. Muito.
Gente GRANDE que dedicou toda a energia a esta Arte de ensinar e que sai, empurrada, com tanto ainda por e para dar.
Gente que "sonhou" sair em glória, com a sensação do dever cumprido.
No entanto, por força das circunstâncias, sai depauperada, desgastada, desejosa de se ver livre da profissão que abraçou.

E isso é triste, muito triste!
Percebemos bem o cansaço.
Lamentamos imenso as razões. Tanto!

Companheiros, abraçamos-vos a TODOS com a estima imensa que nos merecem.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

e agora?

6 de Dezembro (é só clicar) lançámos o desafio de lerem e votarem no Despachozinho (é só clicar, de novo) sobre a "sorte" dos professores classificadores de exames.
Votaram? Só tivemos três respostas. Três condenações. Venha daí o sociólogo e analise.

Claro que já estava "despachado" e ninguém tem tempo para estas coisas, mas agora dizem: ai e tal, ai e tal...
Ai e tal? Ai e tal, NADA!

Aproveitamos para, a propósito desse desafio, publicar o conteúdo de um dos comentários que citava Brecht:

Primeiro levaram os negros
imagem tirada daqui
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

Tão pertinente, não?

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

o sonho (ainda) comanda a vida

Quem não se lembra?
Acreditamos que todo o professor gostaria de ser o Comandante tão amado pelos seus alunos como este professor do filme "Clube dos Poetas Mortos" e de, na hora da despedida, poder dizer "Thank you, boys, thank you."

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

leituras

Porque há leituras simples que nos fazem sentir espelhados, aqui vai uma sugestão:


"Gosto muito do que faço, amigo, sabe? Sobretudo porque me mantém espeleologista da condição humana, que é como quem diz, de mim próprio, nesta busca constante de tentar através dos outros decifrar quem sou, ou antes, porque sou. Em jovem adolescente explorava grutas, buracos sinistros de onde tombavam pingos asquerosos, numa humidade habitada por ratos com asas. Eis-me, de novo, de lanterna na fronte, tentando iluminar os recantos mais escuros ou sombrios onde falha o meu entendimento ou intuição. Enorme privilégio este, de ser ao mesmo tempo actor e espectador, ouvinte e guionista, contracenando comigo próprio."

in Vida em Mim, Nuno Lobo Antunes

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

tenho dores fechadas em caixinhas




Para poderem acompanhar, OXALÁ TE VEJA:

Tenho dores fechadas em caixinhas,
Contra mim, contra ti, contra lá,
Contra os dias que passam, a meu lado
Tenho dores fechadas em caixinhas, contra aqui, contra ali, contra cá
Que me dizem, estou aqui, estamos lá

Ah diz-me la, diz me aqui
Oxalá, oxalá te veja a meu lado ao pé de mim
Tenho dores fechadas em caixinhas
Contra mim, contra ti, contra lá,
Contra os dias que passam, a meu lado

Tenho dores fechadas em caixinhas,
contra aqui, contra ali, contra cá
Mas que me dizem, estou aqui, estamos lá

Ah diz-me la, diz me aqui
Oxalá, oxalá te veja a meu lado ao pé de mim, ao pé de mim
Ah oxalá te veja ao meu lado
Oxalá te veja bem aqui

Ai oxalá te veja a meu lado
ao pé de mim, ao pé de mim.

ÓQueStrada

ainda a avaliação de professores

Os Professores da Escola Secundária de Camões vêm, mais uma vez, expressar a sua preocupação pelo modo como o processo de avaliação tem vindo a ser conduzido.

O artigo 40º do Estatuto da Carreira Docente, intitulado “Caracterização e objectivos da avaliação do desempenho” refere, no ponto 3, alíneas a), b) e h), respectivamente: “contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente”; “contribuir para a valorização do trabalho e da profissão docente” e “promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria do seu desempenho”.

Somos induzidos a pensar que a implementação do actual modelo de avaliação não só é exequível, mas sobretudo a esperar que, na prossecução dos seus objectivos, se constitua como um instrumento auxiliar da prática pedagógica, do trabalho docente e, deste modo, contribua para a melhoria do desempenho dos professores da qual beneficiariam os alunos, a instituição e a comunidade escolar. Contudo, a realidade da escola, no decurso do seu labor quotidiano, corre ao risco de comprometer esse objectivo. As tarefas burocráticas exigidas ao professor/relator vêm ocupar o tempo destinado à preparação das actividades lectivas, à construção de materiais didácticos que se querem inovadores, ao acompanhamento de projectos diversos. Além disso, a existência de quotas vai perturbar a vida escolar pois suscita a competição entre pares e põe em causa o trabalho colaborativo. Como poderia este modelo de avaliação – em que se é relator de um seu parceiro e em que se concorre com ele por meio de quotas – contribuir para a melhoria da função docente?

1-A aplicação deste modelo de avaliação tem implicações negativas no funcionamento da escola, nomeadamente a nível das relações interpessoais e da redução das horas de acompanhamento dos alunos.

O modelo envolve, de forma continuada, todos os professores como avaliados e muitos como avaliadores, num processo complexo em que os avaliadores não estão legitimados, e mesmo o questionável critério da senioridade, imposto pela lei, é, por vezes, de impossível aplicação;

A avaliação é feita pelos pares. Avaliados e avaliadores concorrem às mesmas quotas sem que estejam garantidos os princípios da isenção e de ausência de conflito de interesses;

A prioridade estabelecida para este processo e o tempo que inevitavelmente consumirá conduzirá à redução das horas de acompanhamento dos alunos. Na nossa escola apoios a alunos nas disciplinas de Matemática e Física e Química, desenvolvidos em todas as turmas, desde há alguns anos, e de que fazemos um balanço positivo, ficam comprometidos, bem como a Sala de Estudo ou outros apoios e projectos. O tempo necessário para fazer o acompanhamento de todos os professores, tendo em conta padrões de desempenho, definição de instrumentos de avaliação, preenchimento das fichas de avaliação, realização de reuniões da Comissão de Avaliação e Júri de Avaliação, assistências a aulas, entrevistas, etc…, acabará inevitavelmente também por recair sobre a componente de trabalho individual dos professores tão essencial à preparação de aulas, produção de materiais, correcção de trabalhos, etc…

2- Apesar de estarmos a poucos meses do fim do ciclo de avaliação em curso e cuja duração foi fixada em dois anos, existem inúmeras dúvidas, lacunas e incongruências legais:

Sendo as quotas (% de Muito Bons e Excelentes) por escola, como se resolve o conflito de interesses existente quando elementos da Comissão de Avaliação e relatores concorrem à mesma quota dos professores a quem atribuem Excelente ou Muito Bom?

Que padrões de desempenho/critérios estão na base da avaliação do Director e dos outros elementos das direcções das escolas? Os elementos das Direcções, que leccionam, como vêem esse trabalho avaliado? Os elementos das Direcções também concorrem às quotas da escola?

Qual a legitimidade de os coordenadores poderem assistir a aulas dos relatores e o Director dos coordenadores, não avaliando a qualidade científica do trabalho? Faz sentido separar a dimensão pedagógica da científica, quando se observa uma aula?

O Despacho n.º 14420/2010 estabelece em pormenor as regras para o preenchimento da ficha de avaliação nele publicada, define os domínios a avaliar, a escala de classificação (1 a 10) e a forma de determinação da classificação final, calculada pela “média aritmética ponderada das pontuações atribuídas aos domínios avaliados, arredondada às milésimas”. Simultaneamente, exige que a “Proposta de classificação final tem de garantir o cumprimento das percentagens máximas estabelecidas para a atribuição das menções de Excelente e Muito bom”. Como se pode aceitar “mudar” avaliações feitas, falseando classificações nas fichas, para que o valor da média seja o desejado? Como se faz este “ajuste”?

3- A legislação sucessivamente publicada e os esclarecimentos que a DGRHE tem vindo a dar às escolas, por vezes de legalidade duvidosa, não ajudam e confirmam que o modelo não é exequível.

Por exemplo, no que respeita ao tempo, o Decreto Regulamentar nº 2/2010 de 23 de Junho, refere explicitamente no artigo 14º, ponto 3 “Os relatores que não exerçam em exclusividade as funções … beneficiam da redução de um tempo lectivo por cada três docentes a avaliar.” O despacho n.º 11120-A/2010 de organização do ano lectivo, publicado em 6 de Julho de 2010, refere no Artº 8º, ponto 1 “Para efeitos de avaliação do desempenho do pessoal docente deve considerar-se o critério, por relator, de um tempo lectivo semanal para avaliação de três docentes” e a informação da DGRHE – ORGANIZAÇÃO DO ANO ESCOLAR, de 26 de Julho de 2010 – refere “As horas de redução a que os relatores têm direito para o exercício das funções de avaliação de desempenho de outros docentes aplicam‐se em 1º lugar sobre as horas de redução da componente lectiva que o docente beneficia ao abrigo do art.º 79 do ECD e sobre horas da componente não lectiva de estabelecimento e só depois, em caso de insuficiência, na componente lectiva”. A circular B10015847T, só enviada a algumas escolas, estabelece que “a função de avaliação dos relatores pelo coordenador de Departamento curricular integra-se nas funções de coordenação deste, não existindo qualquer previsão legal para uma redução específica de componente lectiva em razão desta função”. Ou seja os coordenadores de departamento não têm qualquer tempo destinado ao desempenho das funções de relator, embora possam ter de avaliar 10, 15 ou mais professores/relatores? Como podem desenvolver, de forma séria, este e todo o trabalho de coordenação previsto na lei e no Regulamento interno da escola? Afinal há ou não direito a redução da componente lectiva de 1 hora para 3 professores avaliados?

Esta última circular da DGHRE vai mais longe e estabelece inúmeras situações de excepção às condições previstas na lei para o exercício das funções de Relator que, por um lado, põem em causa o único (questionável) critério da senioridade defendido no Decreto nº2/2010 (possibilitando que praticamente qualquer professor mesmo de grupo diferente possa assistir a aulas de outro desde que este concorde) e, por outro, provam não ser possível a aplicação do modelo.

4- As recomendações da Comissão de Avaliação podendo, em abstracto, fazer sentido do ponto de vista teórico, não ajudam à concretização da implementação do modelo por não estarem minimamente reunidas condições para a sua aplicação, tornando-se por isso inúteis.

Conclusão

Pelo que foi dito não restam dúvidas que o actual modelo de avaliação é injusto, confuso e não exequível. Em vez de “contribuir para melhorar a prática pedagógica, valorizar o trabalho e a profissão, promover o trabalho de colaboração” fomenta conflitos e, em virtude da sua questionável exequibilidade, tem implicações negativas na prática pedagógica e na qualidade da escola pública.

Parece evidente que o único objectivo atingível é a introdução de quotas para efeitos de progressão na carreira docente. Como mesmo este objectivo está colocado em causa pelo congelamento anunciado, perguntamos porque não se suspende e se procura construir um modelo credível e justo de avaliação de professores?

Subscrito pela maioria dos professores da Escola Secundária de Camões

Lisboa, 2 de Dezembro de 2010



sábado, 11 de dezembro de 2010

esclarecimento

Não foi por lapso que no primeiro post de 10 de Dezembro, a circular do nosso descontentamento, escrevemos:

C I R C U L A R Nº B10050664R
Data: 03-12-2010
I. TRANSIÇÃO DE CARREIRA DOENTE
Artigo 7.º do DL n.º 75/2010

Ao copiar e colar, deixámos cair o C de DoCente. Propositadamente.
É que a sentimos febril. A carreira. E está. DOENTE.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

desafio VI

Eis-nos chegados a mais um fim-de-semana. E com ele a um novo desafio.

ET calls home

Quem não se lembra?
NÓS comovemo-nos sempre que o vemos.
O eterno E.T. de Steven Spielberg.

No final do filme, antes de entrar na nave espacial, E.T. diz a Elliott "Eu vou estar aqui", apontando o dedo brilhante para a cabeça de Elliott.

De seguida, E.T. pega no vaso de flores que Gertie lhe dera, entra na nave e parte, deixando um arco-íris no céu.

Se não conhecem, vejam. É um filme imperdível! Para ser visto em família.
Pertence muito mais ao imaginário dos mais velhos (data de 1982) do que dos mais novos. Mas, do agrado de todos, estamos certos.

O desafio que vos propomos é o de (re)verem o filme e deixarem por aqui os vossos comentários. E, por favor, não sejam parcos em palavras. Nem em emoções! :)

a circular do nosso descontentamento

É entrar, senhorias, a ver o que cá se passa
sete ratos, três enguias e uma cabra abracadabra

C I R C U L A R Nº B10050664R                                                                                            
Data: 03-12-2010
I. TRANSIÇÃO DE CARREIRA DOENTE
Artigo 7.º do DL n.º 75/2010

1. Os docentes (professores e professores titulares) transitam para a categoria única da nova estrutura
mantendo os índices remuneratórios auferidos. O tempo de serviço prestado no respectivo escalão e índice
é contabilizado no escalão e índice de integração.

2. A contagem de tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira é sempre aferida considerando-
se o tempo de serviço efectivamente prestado no escalão e índice em que o docente está posicionado,
salvaguardando o disposto na Lei n.º 43/2005, de 29/08 e na Lei n.º 53-C/2006, de 29/12 (desconto do tempo de serviço no período de 30.08.2005 a 31.12.2007).

3. A transição para a nova categoria e escalão efectua-se a 24.06.2010 sem quaisquer formalidades e
mediante a elaboração pelo estabelecimento escolar de lista nominativa, a afixar em local apropriado.

4. Docente do nível de qualificação 2 - continua a aplicar-se a estes docentes o disposto no n.º 9 do artigo
10.º do Decreto -Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro.
(...)

Por pudor, não publicamos o resto da circular. O círculo vermelho no canto superior direito é revelador do nosso descontentamento.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

laboratórios abertos

Já é prática da nossa escola abrir os Laboratórios de Biologia, Física e Química aos 4os anos de escolaridade do Agrupamento.
No dia 22 de Novembro tornou a fazer-se ”ciência para pequeninos”. Foram nove turmas e cerca de 200 alunos que visitaram e circularam pelos nossos laboratórios.
As turmas dinamizadoras desta actividade foram o 12ºA, 12ºB, o 12ºC e o 10º A .
Os alunos do ensino básico puderam fazer e   ver algumas experiências supervisionados pelos finalistas da ESÁS.
O interesse demonstrado e a satisfação que todos demonstravam (quer alunos do 4º ano de escolaridade, quer alunos do 12º ano), são sinais que esta actividade já é uma TRADIÇÃO na nossa escola que não deve desaparecer!
Carmen Madureira, professora 


lab Química
  

lab Biologia

 


lab Física
 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

vamos votar no Despacho?

Ora vamos ler o Despachozinho. E, depois, vamos a votos. Combinado?
Ana Banha/arquivo Público


Ponha o dedo no ar quem votar a favor.
E quem votar contra.
Não há lugar para abstenções.

Despacho n.º 18060/2010. D.R. n.º 234, Série II de 2010-12-03

Ministério da Educação — Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação

Estabelece as regras de apresentação das propostas de docentes para o exercício da função de professores classificadores dos exames nacionais dos ensinos básico e secundário.

Leia também a notícia no jornal PÚBLICO.

domingo, 5 de dezembro de 2010

questão oportuna

Acham que as definições apresentadas têm algo em comum? E que combinam? Como?

Assim: professor + relator = ? 
Ou assim: relator + professor = ?

Expliquem lá, p.f., muito devagarinho, o que é um professor-relator.

definição oportuna

relator (ô)

s. m.

1. Aquele que relata ou redige um relatório ou o parecer de uma comissão ou assembleia.

2. Aquele que refere ou narra.

Dir. juiz relator: o que tem de fazer o relatório do processo que lhe é distribuído, fundamentando o seu voto.

in Dicionário PRIBERAM

definição oportuna

professor (ô)

(latim professor, -oris)

s. m.

1. Aquele que ensina uma arte, uma actividade!, uma ciência, uma língua, etc.

2. Pessoa que ensina em escola, universidade ou noutro estabelecimento de ensino. = DOCENTE

3. Executante de uma orquestra de primeira ordem.

4. Aquele que professa publicamente as verdades religiosas.

5. Entendido, perito.

adj.

6. Que ensina.

in Dicionário PRIBERAM

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

desafio V

Depois da divulgação dos dados do inquérito abaixo apresentados, esta tela figurou-se-nos oportuna para vos deixar em desafio de fim-de-semana.
E o desafio é descobrirem quem pintou e o que, na vossa perspectiva, pretende representar.
Não sejam parcos em palavras. Têm todo o fim-de-semana para o fazerem.

neste Natal ofereçam...

Há uns tempos atrás inquirimos alguns dos nossos colegas professores e alunos com uma pergunta “simples”. Era esta: diz-nos cinco coisas que gostes de fazer ou gostes de ter.

Não referimos o objectivo da pergunta para não influenciar as respostas. Comprometemo-nos a dar feedback do resultado.

Ora aqui vai o objectivo: a proximidade do Natal e de uma interrupção das actividades lectivas, leva-nos às compras descontroladas, absurdas e disparatadas. Investe-se nas mais díspares ofertas, tão pouco a gosto de quem as recebe. (Vá, confessem: quem nunca recebeu um par de peúgas ou umas cuecas no Natal? Uau!!! Que felicidade! Era MESMO isso que adoravam receber, não?)

E os presentes revelam-se inúteis, ridículos e até constrangedores para quem os recebe. E as compras constituem momentos de stress para quem as faz e uma despesa acrescida nas parcas remunerações.

Nós consideramos que as prendas feitas/construídas pelas próprias mãos são muito mais agradáveis, mas, infelizmente, nem todos têm jeito ou criatividade para tal. Que saudades dos postais feitos pelos garotos no infantário, ou do tosco boneco de plasticina feito às escondidas!

Bom, agora vamos ao feedback prometido. Surpreendam-se com os resultados do nosso “inquérito”.

Dos 150 inquiridos, recebemos resposta de 102.

45 são adultos (professores) e 57 são alunos do ensino secundário.

80% dos adultos referiram que o que gostariam de ter era tempo.

95% dos jovens referiram que o que mais gostavam de fazer era estar com os amigos.

Curiosamente entre o ter e o fazer não se distinguiram muito as respostas. Muitos referiram gostar de ter tempo para poderem fazer coisas como estar com os amigos, ou com a família ou a sós.

Pois, queridos leitores, neste Natal invistam nisso: ofereçam TEMPO a cada um de vós, seja para estarem com os amigos, seja para estarem com a família, seja para estarem a sós, convosco, no quentinho dos vossos lares.

É barato, não provoca stress e, pelos vistos, é o presente mais almejado.

Bom “tempo”!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

a vida é bela

O título deste post pode sugerir que nos vamos debruçar sobre um filme. E, por acaso, de um filme imperdível. Mas não é sobre esse filme de Roberto Begnini que vos queremos falar hoje. Escreveremos sobre ele noutra oportunidade.
Hoje, queremos mostrar-vos a satisfação de sermos surpreendidos.
E, neste dia (Maio de 2010) e neste local (Pamplona, Espanha), estas pessoas foram surpreendidas.
A vida é bela! :)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

o lugar de top de que não nos orgulhamos

A situação do VIH/SIDA em Portugal é "alarmante", dado que o país é o penúltimo da Europa em termos de capacidade de resposta a esta epidemia, afirmou esta terça-feira o professor Joaquim Machado Caetano.

"A prevalência da SIDA em Portugal continua a ter os mais altos níveis da Europa e o único país com pior estatística do que o nosso é a Estónia, no Leste europeu, o que significa que não conseguimos pôr em marcha nestes anos todos um projecto nacional seguro e eficaz para reduzir a prevalência dos casos de VIH/SIDA", disse à agência Lusa o presidente das I Jornadas Nacionais Ético-Jurídicas sobre Infecção VIH/SIDA.

1 de Dezembro
O Dia Mundial da Sida assinala-se hoje com várias iniciativas pelo país para lembrar uma doença que em 2009 afetava 42 mil pessoas em Portugal, mais 11 mil do que em 2001.

Este ano o lema escolhido internacionalmente para assinalar a efeméride está relacionado com os Direitos Humanos, muitas vezes ainda esquecidos em relação aos doentes com sida, segundo as organizações que estão no terreno.
© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.