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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

cães ajudam crianças autistas

Um estudo recente desenvolvido por investigadores da Universidade de Montreal, no Canadá, concluiu que os cães desempenham um papel importantíssimo no desenvolvimento das crianças com necessidades especiais, segundo o site Softpedia, citando um estudo publicado na revista Psiconeuroendocrinologia. Sonia Lupien, investigadora sénior, professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Montreal e directora do Centro de Estudos de Stress Humano do Hospital Louis-H. Lafontaine, e os seus colegas, mediram a quantidade de cortisol presente na saliva de crianças autistas, para detectarem os níveis de stress. O corpo humano produz a hormona do cortisol em resposta ao stress, que atinge o seu pico meia hora depois do acordar e estabiliza ao longo do dia. “Tentámos avaliar o efeito que os cães tinham no nível de stress das crianças em três momentos diferentes: antes e durante a introdução do cão e família e depois de o cão abandonar a família”, explicou Sonia Lupien. Aos pais foi-lhe pedido que preenchessem um questionário sobre o comportamento das crianças nesses três momentos, os revelaram que as crianças revelaram 33 comportamentos problemáticos antes e depois de o cão chegar à família e apenas 25 quando o cão estava com eles. Este estudo permitiu concluir que cães devidamente treinados ajudam a diminuir os níveis de ansiedade nestas crianças e contribuem para incrementar a sua socialização. Lupien acrescentou ainda que a investigação “conclui que os cães têm um verdadeiro impacto nos níveis da hormona do stress nas crianças”.

Há várias décadas que é aconselhado às famílias com crianças autistas a terem um cão, mas este é o primeiro estudo científico que mede o impacto psicológico dos cães nestas crianças.
in JN, 02-11-2011

1 comentário:

CRESCER disse...

O mundo autista é um mundo muito especial. Lidar com alguém com esta patologia é muito difícil e nem sempre as famílias estão preparados para tal, nem tampouco aceitam o diagnóstico clínico.
Há que estar alerta a alguns sinais.