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domingo, 31 de outubro de 2010

o António

O António deixa-me sempre assim: arrebatada.

Umas vezes, emocionada e animada. Outras vezes, emocionada e frustrada.

Não consigo deixar de o ler. A custo ou não, procuro o fascínio que a sua escrita me proporciona.

O António sempre me causou esta sensação paradoxal: ou me emociona e arrebata positivamente, ou me emociona e deixa-me angustiada.

Se repararem bem no que escrevi, lê-lo emociona-me sempre. E ouvi-lo, também.

Aqui vos deixo uma entrevista, dada ao Mário Crespo, na passada sexta-feira.

Arrebatam-se ou angustiem-se, mas não deixem de ficar emocionados.

Parabéns, senhor engenheiro!



Pessoa por Júlio Pomar
 
Deveria ter sido "postado" a 15 de Outubro mas só dele tivemos conhecimento mais tarde.

Fica aqui uma pequena "pérola" de Fernando Alves, a propósito do aniversário de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa.

Apreciem a ironia fina!

Ao partilhá-lo com um amigo, ele deliberou: "Este engenheiro, sim, merece o nosso voto e o Fernando Alves seria o seu assessor ideal."

Cremos ser o melhor dos cumprimentos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Alô! Está aí alguém?

Escrevemos para escolas de quatro pontos diferentes do país:
Bragança
Coimbra
Lisboa
Tavira

Só queremos saber se neste blogue querem fazer o papel d' "Os Outros" para que "Nós" e eles possamos partilhar qualquer coisinha.

Esperamos respostas.

domingo, 24 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Só 30% dos alunos conclui 12 anos de escolaridade sem chumbar

in aquintaondablogspot.com
Apenas 30 por cento dos alunos portugueses concluem os 12 anos de escolaridade sem chumbar, segundo dados revelados hoje por Joaquim Azevedo, professor da Universidade Católica e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Citando dados do mais recente relatório do CNE, que será divulgado na quinta- feira, o investigador adiantou que a cada 109 mil alunos que entram no primeiro ano de escolaridade em Portugal só 32 mil chegam ao 12.º ano em 12 anos.

Numa intervenção na conferência "A Escola de Hoje", em Lisboa, o presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa (UCP) defendeu a real autonomia das escolas como o caminho para melhorar o ensino em Portugal e evitar o abandono escolar precoce.

O professor e investigador lembrou que a autonomia das escolas já foi "decretada" em Portugal quatro vezes, em 1989, 1992, 1998 e 2002 e que, apesar disso, "tem sido difícil construir um ambiente de autonomia e de liberdade".
in CM, 23-10-2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ministério da Educação dos mais atingidos pelo OE 2011

A redução do número de docentes é uma das medidas que constam no Orçamento de Estado para 2011 (OE). O Ministério da Educação (ME) é o segundo com mais cortes previstos no OE 2011, sendo apenas ultrapassado pelo Ministério da Saúde.

O ME vai perder 11,2 por cento dos apoios face a este ano. De acordo com o OE 2011 é referida por diversas vezes a necessidade de assegurar uma "adequada optimização" dos recursos, "sem prejuízo da qualidade das aprendizagens e do ensino".

A redução de docentes nas escolas prevista no OE 2011 dá-se através de uma medida que implica que os bibliotecários das escolas passem a dar aulas pelo menos uma a turma, diz o Público.

No que toca à extinção de vários organismos, o Gabinete Coordenador do Sistema de Informação, a Comissão para a Optimização dos Recursos Educativos e o Observatório das Políticas Locais da Educação vão ser integrados no Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação. Já o Gabinete de Gestão Financeira do Ministério da Educação é integrado na Secretaria-Geral do Ministério da Educação.

Os apoios aos passes para estudantes 4_18 e sub_23 também vão ser reduzidos, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que não especificou as alterações.

in Fábrica de Conteúdos, 19-10-2010

domingo, 17 de outubro de 2010

nós por cá

É uma metáfora, claro!

- Também sou mineiro... Tirem-me daqui!, gritou ao meu ouvido, hoje, um colega da escola.
Não é uma piada "tuga" de mau gosto nem desconsideração pelos desafortunados trabalhadores do Chile.
Devo dizer que a nossa escola está em obras (pertencemos agora a um Agrupamento) e, nesta fase, já alberga 2.250 alunos. A construção vai de vento em popa mas tem provocado as maleitas de qualquer obra em casa. No fim, há-de ficar bem. O pior é mesmo o "durante", pois nos movimentamos em corredores entaipados e os serviços centrais estão à distância de um intervalo. Ir à secretaria, ao bar, à casa de banho, ou à sala dos professores é uma verdadeira aventura para quem tem aulas no pavilhão situado no extremo oposto.
A par de todas as mexidas salariais e ajustes de tarefas a que estamos sujeitos, nós, por cá, vamos desesperando.
Então, respondi ao meu colega:
- Eu até te tirava, mas creio estar numa situação pior do que a tua:
. como trabalho no pav D, não tenho tempo para ir ao bufete, nem à sala de profes, nem à casa de banho;
. levo o lanche, tomo café da máquina, descanso e trabalho num gabinete emprestado pela malta da Biologia, vou à casa de banho das alunas (e ainda tenho que expulsar de lá os rapazes que espreitam "Xô, meninos, o que estão aqui a fazer?" e levar o papel higiénico na mão - “Está bem assim ou quer mais, setora?”, pergunta-me a diligente funcionária);

. já ganhei alergias ao pó das obras, ao cheiro das canetas dos quadros brancos e todos os dias tenho que lavar toda a roupa que visto, pois nada resiste ao pó;
. os meus ouvidos já não distinguem o barulho que vem do exterior do pavilhão do barulho do interior da sala de aula (É mais uma perfuração ou são os garotos a entrar?; É o Sr. Silva da obra ou é o Zé do H a falar?; Já tocou ou são vocês que já não aguentam mais?);
. já apanhei todos os vírus dos miúdos pois as janelas do pav D não abrem uma vez que estão preparadas para receberem o ar condicionado que há-de haver (esperemos!);
. estive a ter formação em QIM não só para aprender a trabalhar com os QIM que a escola há-de ter mas também para poder mudar de escalão (!?), fora de horas, longe, num espaço sem as mínimas condições;
. ando com o meu pc às costas (muitas das vezes levo-o e não há projector disponível) para mostrar coisas novas e diferentes;
. a net não funciona no pavilhão em que trabalho e no outro tem dias (também tem fios desligados!);
. não tenho cacifo por perto, ando permanentemente  com a casa às costas;
. ia mudar agora para o antigo 10º escalão e congelaram-me;
. como sou secretária, vou a reuniões com EE fora das minhas horas de trabalho e não recebo horas extras;
. saio da escola, de reuniões onde estão mais de trinta pessoas a opinar, às dez da noite;

e, tal como tu sabes e sentes, sei e sinto que “estão mexendo no meu bolso”.
Amigo, também bati no fundo!
Arranja lá a “cápsula fénix” a ver se alguém nos acode.

Abraço,
MC

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estamos de volta

Estamos de volta.
Acabou-se a interrupção da emissão.
Mudámos o rosto e a intenção.
O intercâmbio que procurámos em Timor e em Angola não foi fácil.
As comunicações não ajudaram.
A realidade é bem diferente da nossa imaginação.

Então, decidimos voltar-nos para dentro.
Procuramos intercâmbios com escolas de Portugal.
E com estudantes e alunos.
E com gente deste país e do mundo.
Para tal, precisamos de colaboradores.

Queres dar resposta a este apelo?
Procuramos jovens talentosos que queiram partir à procura de realidades diferentes da nossa e tentem comunicar com outros jovens de outras escolas do interior do país, do litoral, do centro, do sul, ou até das ilhas.

Será sempre bem-vindo quem vier por bem.
Contacta com as professoras Eduarda Ferreira ou Manuela Couto.